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segunda-feira, 18 de junho de 2012

O trabalho "deixou de proteger as pessoas" da pobreza





"O trabalho deixou de constituir uma protecção contra a pobreza, tendo-se transformado num mecanismo de aprofundamento das desigualdades sociais"

"Numa altura de precariedade generalizada, estes indicadores denotam que o trabalho está a deixar de ser veículo de emancipação e, mais do que isso, "a necessidade de as sociedades se reorganizarem para deixarem de ter no trabalho a primordial fonte de rendimento dos cidadãos", defende Agostinho Rodrigues Silvestre, na comunicação que vai apresentar durante o VII Congresso Português de Sociologia, de quarta a sexta-feira próximas no Porto"
... 

"Considera que, independentemente do que vier a seguir, o que o Estado não pode, numa altura em que a precariedade laboral se generalizou, é continuar a atirar o ónus do desemprego para as costas dos cidadãos: "O Estado põe no indivíduo a responsabilidade de procurar emprego, o que, numa altura em que o trabalho entrou em desordem mas continua a habitar a ordem social, pode significar forçar os cidadãos a procurar uma coisa que não existe".

Publicado em 16 de Jun de 2012, por Natália Faria (Público)


Já faz alguns anos que alguns especialistas em prospectiva (baseando-se nos seus estudos) têm vindo a afirmar que no futuro não existirá trabalho disponível para uma GRANDE parte da população (o sistema não precisará mais desta para o mundo do trabalho) e que assim sendo, estas pessoas viverão de uma espécie de subsídio... Certeiros?

Divulguem!

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